Quem sou eu

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Carne dá energia extra para o treino e contribui para a saúde da pele, dizem especialistas

Assim como os ovos, farinha branca e gordura, a carne já foi a “vilã” de muitas dietas e excluída do cardápio de atletas e pessoas que se preocupam com a alimentação. Defendida ou condenada, não dá para negar a extrema importância em fornecer ao corpo os nutrientes necessários para obter energia para as tarefas diárias e, claro, para o esporte.

A carne bovina magra é uma importante aliada na sustentação de atletas, por oferecer proteína de alta qualidade. É o que diz o nutrólogo Celso Cukier: “O organismo absorve melhor o ferro presente nas carnes vermelhas do que o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal”. Além disso, a carne vermelha é importante para o desenvolvimento dos músculos, órgãos e tecidos na infância e contém zinco, um mineral que contribui para o bom funcionamento do metabolismo das proteínas.

O sistema imunológico é outro beneficiado, já que produtos de origem animal facilitam o transporte de minerais, vitaminas e outros nutrientes do corpo.

Carne engorda?

De acordo com Cukier, existem 29 cortes de carne que o Governo dos Estados Unidos classifica como magros, incluindo o famoso T-bone, o filé mignon e a carne moída 95% magra. Esses 29 cortes têm menos de 10 gramas de gordura total, 4,5 gramas ou menos de gordura saturada e menos de 95 miligramas de colesterol por porção e por 100 gramas.

As carnes brancas são ainda mais magras: a carne de peixe, por exemplo, possui gorduras benéficas, desde que seja consumida sem pele – e sem óleo, é claro. O modo como é preparada também influencia diretamente nas calorias ingeridas, por isso, se a intenção for o controle ou redução de peso, devem ser feitas assadas, cozidas ou grelhadas.

Outro aliado da dieta pode ser o peito de peru, considerado magro e rico em proteínas, ferro e zinco.

Abaixo, alguns componentes essenciais presentes no alimento:

Ferro

O ferro encontrado na carne é facilmente absorvido pelo corpo humano. Apatia, anemia e cansaço são alguns dos sintomas apresentados pela ausência de ferro necessário no organismo.

Vitamina B12

Esta vitamina é encontrada somente em alimentos de origem animal. Pertencente ao complexo B, ela contribui para a formação do DNA e da saúde neurológica. Quem restringe a carne do cardápio deve fazer suplementação desta vitamina.

Zinco

Melhora da pele, do sistema imunológico e hormonal são relacionados ao zinco presente nos alimentos, sobretudo de origem animal, que mantém a concentração alta da substância no sangue. Carne de porco e ostra contém altos índices de zinco.

Proteína

“A proteína deve estar presente em grande quantidade na dieta de pessoas ativas, já que ela ajuda a reparar as lesões das fibras musculares e também gera um fornecimento de energia durante longos treinos”, declara Celso Cukier.

Considerações

É importante não exagerar. Ainda segundo a nutricionista, os principais pratos brasileiros têm a proteína como base, o que torna mais fácil um consumo exacerbado do que em quantidades indicadas. "Outros estudos já evidenciam o alto consumo de carnes vermelhas com a presença de alguns tipos de câncer, principalmente o de intestino", relata.

"Por isso, assim como todos os outros alimentos, a carne deve ser consumida com moderação, de modo a favorecer o equilíbrio na alimentação. E claro, sempre consultar um especialista na hora de aumentar ou excluir totalmente o seu consumo", finaliza.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Top 10 frutas que sustentam e saciam a fome


Além de ser um lanche natural e refrescante, as frutas ainda dão energia para correr.

INTRODUÇÃO

Quem se preocupa em ter uma alimentação saudável e gosta de fugir dos industrializados, deve se programar com antecedência para não atacar um pacote de bolachas quando bate aquela fome entre as refeições.

Para isso, as frutas são nossas aliadas, principalmente para quem quer controlar o peso e tem uma rotina de exercícios puxada.

Alto teor de fibras, solúveis e insolúveis, além de vitaminas e minerais são apenas alguns dos benefícios que podemos ter ao incluí-las na alimentação, de acordo com Marina Manochio, professora do curso de nutrição da UNIFRAN.

“As fibras solúveis estão em maior quantidade na polpa das frutas e formam um gel no estômago, proporcionando saciedade”, conta.

Vantagens no esporte

Aos praticantes de atividade física aeróbica, as frutas oferecem grande concentração de antioxidantes que combatem os radicais livres liberados durante a respiração, prevenindo o envelhecimento precoce das células e o estresse oxidativo.

Além de claro, oferecer o aporte necessário de vitaminas e minerais já citados anteriormente. Não só para o corredor, mas para praticante de atividade física em geral.

Mas atenção: não é indicado substituir as refeições principais por frutas, pois além de não apresentar as calorias suficientes, não contém aporte necessário de ferro, entre outros nutrientes importantes.

BANANA
A banana é excelente opção para sobremesa, já que prolonga a sensação de saciedade. Isso também ocorre por causa do triptofano, que ajuda a controlar a compulsão por doces.

Conhecida pelo seu alto teor de cálcio e potássio, é a queridinha dos corredores.

MELÃO
O efeito diurético presente na grande quantidade de água faz o melão ser o vice-campeão da lista. Ele ajuda a desinchar o corpo e possui pouquíssimas calorias. A pressão arterial é outra área beneficiada e os hipertensos devem consumi-lo com regularidade.

KIWI
Energia física abundante: esta é a característica principal do kiwi. Por ser a fruta mais alcalina que existe, tem uma rica fonte de minerais para substituir os excessos de alimentos ácidos.

Um organismo equilibrado traz melhoras na pele, menos resfriados e boa saúde óssea. Além disso, o kiwi é fonte de fibras, evitando problemas intestinais.

MELANCIA
Adeus inchaço! A melancia, rica em potássio, elimina a água em excesso do nosso corpo e ainda regula o pH do sangue.

Por ser 90% composta por água, também estimula os rins a trabalharem melhor. Ajudar o corpo a extrair energia dos carboidratos, das gorduras e das proteínas também é papel deste alimento.

MEXERICA
Cada mexerica possui, em média, 43 calorias. Amiga da balança, ela é rica em vitamina A e C, complexo B e em bioflavonóides.

A gripe que insiste em aparecer pode ser evitada com o consumo da fruta, que também ajuda a baixar o colesterol, reduz riscos de doenças cardíacas e combate a osteoporose.

LARANJA
A laranja promove uma verdadeira limpeza no organismo, por ser um potente antioxidante. Isso auxilia na prevenção de doenças vasculares, cardíacas, degenerativas e até mesmo o câncer.
Também pode ajudar nos ossos, dentes e glóbulos vermelhos, além de favorecer a absorção de ferro dos alimentos e a resistência às infecções.

PERA
Energia extra. Ao comer uma pera, o seu corpo absorve a glicose, que é convertida em energia.

Amiga do intestino, apenas uma pera pode proporcionar 18% do teor recomendado de fibras diárias. 
Além disso, estimula a secreção de sucos gástricos e digestivos para que a comida se mova de maneira mais suave, com melhor digestão.

MANGA
Esta fruta é rica fonte de carboidratos e fibras. Oferece cerca de 60 calorias em uma porção de 100 gramas. Ela contém uma série de fitoquímicos, antioxidantes e vitaminas. Vitamina A, vitamina B, Vitamina C, Vitamina E e Vitamina K podem ser encontradas na manga.

FRUTAS SECAS
Basta comer apenas seis gramas de damasco, por exemplo, para alcançar 24% das necessidades diárias de fibras. A ameixa seca é indicada como tratamento para quem possui constipação intestinal, devido ao seu efeito laxativo.

As porções do alimento também são ricas em ferro (aliado no combate à anemia), boro e vitamina K (que auxiliam na formação óssea).

OLEAGINOSAS
Amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha-do-pará, macadâmia e nozes, entre outras.

Apesar de serem ricas em gordura, somente uma pequena quantidade dessa gordura é saturada. A maior parte da gordura presente nas oleaginosas é de “boa” qualidade (ômega 3, 6 e 9), essencial para o bom funcionamento do organismo, auxiliando na redução do colesterol. 

Por Camila Pissolito
Fonte:www.webrun.com.br

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Existem alimentos que aceleram o metabolismo?


Sim. O metabolismo é composto por vários componentes como o gasto energético com atividade física e outras atividades do dia-a-dia, o metabolismo basal, que depende de fatores como hormônios, horas do dia e composição corporal entre outros e a termogênese da dieta que é o quanto o organismo degrada de energia para digerir, absorver e metabolizar os nutrientes.

Quando elaboramos uma dieta com o aumento de alguns nutrientes que dão mais trabalho metabólico, temos uma dieta mais termogênica. Um desses elementos é proteína.

Outra forma de promover o aumento do metabolismo é se alimentar em várias refeições ou seja, distribuindo o total de calorias em várias refeições ao dia, dessa forma, estimulando o trabalho de digestão e aumentando o gasto energético.

Chá verde, chá branco, cafeína e pimenta são comprovados cientificamente que promovem o gasto energético maior se combinado com outras ações.


Retirado do link: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/especiais/brand-channels/ades/26405-existem-alimentos-que-aceleram-o-metabolismo

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Hipotireoidismo, sintomas, riscos e os benefícios do exercício físico

Olá amigos, ultimamente tenho estudado sobre esse tema e resolvi escrever um breve resumo a vocês para que se informem mais sobre o assunto e compartilhem a todos que conheçam.
Sabemos que essa doença afeta em sua maioria as mulheres em decorrência da gestação e da alteração hormonal na menopausa, que são fatores que predispõe as doenças autoimunes da tireoide. Cerca de 2 a 3% das mulheres em idade fértil e 12 a 15% das mulheres na pós-menopausa adquirem a patologia.
Muitas pessoas acabam confundindo os sintomas com o cansaço do dia a dia e o reflexo de seu estilo de vida e só a diagnosticam após anos de convivência com a doença.
Portanto a melhor prevenção é a informação, a atenção maior a seu corpo e um estilo de vida mais saudável.
MOVIMENTE-SE!!!!  Boa Leitura...


A tireoide é uma glândula que rege a hipófise, responsável por secretar hormônios para todo o organismo. Um deles é o TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Quando ela fabrica esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo mais lento. Nesse caso, o cansaço piora, os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo desacelera. Por isso, quem tem esse problema sofre para perder peso ou pode até engordar.

Hipotireoidismo e Metabolismo
Como os hormônios da tireoide são essenciais ao nosso metabolismo, isto é, ao modo como o corpo gera e gasta energia, a falta dos mesmo provoca sinais e sintomas de um metabolismo lentificado. Entre eles, os mais comuns são:
- Intolerância ao frio
- Discurso e movimentos lentificados
- Desânimo
- Dificuldade de concentração
- Ganho de peso

Alterações músculo-esqueléticas
Dores musculares e câimbras são as alterações musculares mais comuns no hipotireoidismo Em alguns casos há lesão espontânea do músculo (chamada de rabdomiólise) com intensa dor muscular e fraqueza, principalmente nos músculos do quadril, coxas e ombros. Em relação às articulações, dor articular é o sintoma mais comum.
Outra alteração comum é a síndrome do túnel do carpo, que costuma regredir sem necessidade de cirurgia após o início da reposição de hormônios.

Alterações Cardíacas
O hipotireoidismo pode ser associado ao aumento do risco para doenças cardíacas, primeiramente porque níveis mais altos de LDL colesterol podem estar presentes. Ele pode estar associado à cardiomiopatia e à insuficiência cardíaca.
A deficiência na produção desses hormônios também pode ser determinante para, acelerar o processo de aterosclerose, causar lesão no endotélio vascular (parede do vaso sanguíneo) e na coagulação sanguínea.

Benefícios do Exercício Físico
O Exercício Físico pode influenciar de várias maneiras positivas quem possui hipotireoidismo, de forma que quando prescrito corretamente, pode gerar um alto gasto calórico pós treino, aumentando assim o metabolismo de repouso. Aumentar a massa muscular (músculo) para que haja mais consumo de gordura em baixa intensidade. Aumentar o consumo de gordura e fluxo sanguíneo para evitar o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e diminuição do colesterol. Tornar o miocárdio mais forte e resistente para prevenir doenças cardiovasculares. Tentar elevar os níveis de T4 e reduzir os níveis de TSH mediante o esforço físico.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Agachamento - Novas teorias sobre um dos principais exercícios

"Caros alunos e colegas de profissão, segue uma tese sobre um dos exercícios mais completos existentes. Lembrando que, façamos a leitura e tiremos nossas conclusões, aplicando assim de maneira individualizada para cada caso e funcionalidade."


Abraço, Thiago Julião de Moraes



Ao longo de décadas foram cultivadas crenças e opiniões infundadas, baseadas em conhecimento empírico. Inúmeros praticantes de academia e até mesmo professores formaram opiniões sem base cientifica sobre esse exercício (agachamento). Nesta matéria, tentaremos esclarecer uma questão discutida há anos.

Afinal, no agachamento pode ou não o joelho ultrapassar a ponta do pé?

Este mito foi criado baseado em suposições e opiniões de praticantes que vieram a ser instrutores no modelo antigo de gestão de academias, clubes e outros locais de pratica de exercícios. Esta crença baseia-se na premissa de que, não projetando seu joelho para frente, o agachamento se torna mais “seguro”. Para entender o que seria ou não seguro, tentaremos dar uma visão geral sobre o agachamento e suas particularidades.
Existem inúmeras formas de realizar este exercício: com os pés afastados, com os pés unidos, o famoso agachamento sumô, na máquina, com barra livre e assim por diante. Não queremos aqui dar receita ou dizer o que é certo ou errado; a intenção aqui é esclarecer e orientar o praticante para uma melhor escolha em um programa de treinamento. Quando realizamos um agachamento, nosso corpo solicita inúmeras estruturas para vencer a resistência imposta, seja ela do próprio corpo ou de pesos. Estas estruturas dividem o peso de acordo com a posição em que se encontra o corpo, pois existe um ponto central de aplicação de carga que é chamado de centro de gravidade. Este centro de gravidade é o ponto onde a gravidade age com maior intensidade, gerando uma sobrecarga maior naquele ponto.

Onde se encontra o centro de gravidade?


Na posição ortostática, o centro de gravidade está localizado próximo à região do umbigo, e é neste ponto que se aplica a força idade. Quando afastamos um segmento da linha medial do corpo, o centro de gravidade muda de posição, fazendo com que este se desloque de acordo com o movimento realizado. Agora que sabemos onde e como funciona o deslocamento do centro de gravidade e sua aplicação de força, ficou mais fácil entender uma coisa.

No que o centro de gravidade influencia no agachamento?

Ao realizar um agachamento em que os joelhos não ultrapassam a ponta do pé, adotamos posturas diferentes para um exercício livre ou na máquina. No agachamento livre, para equilibrar o corpo, projetamos o quadril para trás e a cabeça para frente; isso faz com que o centro de massa se desloque para frente, sobrecarregando totalmente as estruturas que envolvem a região lombar, tirando grande parte da sobrecarga sobre o quadríceps e jogando para o glúteo e extensores do quadril. Ao realizar este exercício na máquina, o praticante, para não ultrapassar o joelho da ponta do pé, retifica sua lombar e projeta os pés para frente.

Esta manobra gera uma sobrecarga imensa nos joelhos, e somada a um ângulo de 90º, que é um dos pontos de maior compressão patelo-femoral que existe, com certeza irá gerar uma lesão no joelho, e quando se trata da retificação da coluna lombar, este movimento faz com que esta região suporte menos sobrecarga, aumentando assim, o risco de lesão para esta região também.

E quanto às estruturas envolvidas no agachamento?


Este pode ser considerado um dos exercícios mais completos e complexos que existem, pois a composição de músculos, articulações e tendões envolvidos é imensa. Mas, por hora, vamos nos ater a uma articulação em particular para entendermos melhor sobre a questão de não ultrapassar o joelho da ponta do pé. Vamos falar sobre a articulação do tornozelo, que é extremamente importante neste exercício. Para o praticante realizar o exercício (agachamento) sem ultrapassar o joelho da ponta do pé, esta articulação fica praticamente imóvel. Esta ação sobrecarrega outras estruturas. Quando o praticante ultrapassa o joelho da ponta do pé, as forças que agem sobre o ALH (aparelho locomotor humano) são distribuídas entre as estruturas envolvidas, gerando uma dorsiflexão do tornozelo, fazendo com que o tibial posterior se contraia. Esta ação do tibial posterior gera uma rotação interna da tíbia, consequentemente, uma rotação externa do fêmur, diminuindo assim o ângulo Q.

Concluímos que, do ponto de vista da segurança e da eficiência, distribuir a carga entre as estruturas envolvidas em qualquer movimento realizado pelo ALH (aparelho locomotor humano) é a melhor estratégia a ser adotada. Claro que existem inúmeras outras variações e estratégias de treinamento, e cabe ao professor responsável pela montagem do programa escolher a que melhor se aplica à pessoa em questão. Nesta matéria, tentamos apenas derrubar mais um mito, e não colocar o que é certo ou errado, pois não acreditamos em exercícios certos ou errados, e sim, em exercícios mal aplicados e mal colocados.

Obs: O mesmo exercício que pode te salvar pode te matar. Existe uma linha sutil entre o sucesso e o fracasso. Apenas o profissional de Educação Física saberá manter o praticante do lado do sucesso em cada exercício.  Exija um profissional formado e inscrito no CREF, se necessário, peça para que o mesmo se identifique com seu RG profissional.

Claudio Sofredini



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Conheça os benefícios do treinamento funcional para entrar em forma

Exercício acaba com monotonia dos treinos e trabalha o corpo de maneira completa. 


O nome já diz tudo: "treinamento funcional é como são chamados os exercícios que treinam o corpo para as funções que ele foi originalmente destinado a realizar como andar, correr e outras tarefas do dia a dia", explica o educador físico Marco Rodrigo Vieira, da academia Cia. Athletica. Em alguns movimentos o esforço fica por conta do peso do próprio corpo - que serve de resistência aos exercícios -, em outros, acessórios como a bola suíça, as faixas elásticas e o mini trampolim podem assumir o mesmo papel.

O treinamento funcional agrega o trabalho de diferentes habilidades em um único exercício. Por exemplo: é possível trabalhar a força, o equilíbrio e a flexibilidade de uma vez só. Para iniciar não é necessário já ser adepto de atividades físicas, qualquer um pode praticar- desde que tenha aval médico. Empolgado para começar? Então confira todos os benefícios que o treinamento funcional pode proporcionar ao seu corpo e mãos à obra.


Músculos fortes de uma vez só


Dentre os diversos benefícios do treinamento funcional, o fortalecimento muscular é o que está conquistando cada vez mais adeptos. O exercício deixa o corpo definido e tonificado por completo , sem, necessariamente, depender de exercícios específicos para o bumbum ou a barriga. "Em comparação com a musculação, o treinamento funcional ativa mais fibras musculares, as fibras estabilizadoras", explica o educador físico Mauro Yoshida. "O resultado é que seu corpo estará preparado para qualquer movimento diferente dos guiados pela máquina".


Marco Rodrigo conta que os resultados em termos de fortalecimento muscular podem ser iguais aos da musculação, depende das estratégias de exercícios a serem usadas, dos métodos e forma de aplicação. "O treinamento funcional é montado, respeitando os objetivos de cada praticante". Se o aluno deseja trabalhar, principalmente os músculos do bumbum e da perna, por exemplo, o treino será focado nesses grupos musculares, mas mesmo assim outros músculos serão exigidos com os exercícios aplicados, por consequência, o corpo como um todo será beneficiado. Já na musculação os grupos musculares são trabalhados isoladamente.


Melhora a postura


Você anda curvado ou tem dificuldade em manter uma postura ereta enquanto trabalha? O treinamento funcional, além de fortalecer os músculos que ajudam a manter a coluna reta, ajuda no desenvolvimento da consciência corporal. "Ele cria o hábito de contrair o abdômen e alinhar quadril, ombros e pescoço, uma vez que essa postura é solicitada durante a modalidade", explica o educador físico Mauro Yoshida, de São Paulo. Mas ele faz a ressalva: "não adianta praticar uma hora de exercícios por dia alinhando o corpo e ficar outras oito horas com postura totalmente errada?. Por isso, vigie-se durante todo o dia.


Ameniza dores nas costas


"Vários estudos científicos apontam como um dos principais causadores de dores lombares e nas costas a falta de força de sustentação da região central do tronco, o core", conta Marco Rodrigo. A região do core é uma espécie de cinturão que compreende músculos das regiões lombar, pélvica e do quadril. Sua principal ação é de estabilizar o corpo de uma maneira geral. As estratégias do treinamento funcional atuam diretamente nessa área, já que tem como princípio atividades básicas, que precisam de estabilidade para serem realizadas.


Trabalha o corpo todo de uma vez só


O educador físico Sandro Borges de Oliveira, da Body Sistems, explica que a maioria dos exercícios do treinamento funcional trabalha movimentos compostos, integrando pernas e braços, uma vez que são esses que ajudam a trabalhar também a região do core. Um exemplo é o exercício de agachamento feito com uso de halteres. De quebra, você sai com braços, pernas e abdômen trabalhados.


Trabalho cardiorrespiratório


"Além de ser um ótimo exercício para fortalecer os músculos, o treinamento funcional também trabalha o sistema cardiorrespiratório uma vez que exige velocidade de execução das tarefas e alto tempo de permanência em cada posição, aumentando a frequência cardíaca de acordo com a intensidade das tarefas", explica Marco Rodrigo.


Equilíbrio e coordenação motora


Alguns exercícios específicos do treinamento funcional trabalham equilíbrio e coordenação motora. "Para isso são utilizados exercícios específicos, como um agachamento unilateral (feito com apenas uma das pernas - a outra fica apoiada atrás do joelho) para equilíbrio e deslocamentos laterais e frontais para coordenação", explica Mauro. "Gosto de utilizar alguns exercícios do circo para isso, por exemplo: malabarismos são ótimos para coordenação e percepção de espaço com tempo de reação".


Flexibilidade


A flexibilidade é trabalhada no treinamento funcional, pois sempre os movimentos são sempre executados com amplitude total, fazendo com que o músculo se alongue. "Além disso, um treino funcional pode ter como objetivo principal a flexibilidade e ser feito especificamente para esse fim", conta Mauro Yoshida. 


Treino mais dinâmico


Mauro Yoshida explica que as séries de exercícios não são fixas, como nas famosas fichas de treino da musculação, o que deixa o treino mais diversificado. "Trabalhar o corpo completamente, sem se limitar apenas ao fortalecimento ou ao exercício aeróbico, por exemplo, traz dinâmica ao treinamento funcional", conta Mauro Yoshida." Não fique apenas no treino, divirta-se e tenha mais prazer em suas práticas esportivas, assim não haverá desânimo ou desculpas para não se exercitar".


Matéria publicada em portal Minha Vida


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Consequências no excesso de ingestão de proteínas.



Vamos falar sobre nutrição e desmitificar algumas ideias erradas sobre a ingestão de proteínas e suas ações sobre nosso corpo.
Como vemos na maioria das dietas milagrosas que existem por aí sempre colocam o carboidrato como o grande “vilão” e as proteínas como nossas grandes “aliadas” no emagrecimento, é quase como que se os carboidratos engordassem e as proteínas não! Pois bem na realidade não é bem assim, nossa ingestão de carboidratos deve ser de 50% a 60% de nosso consumo total diário de nutrientes, pois como sabemos os carboidratos são a nossa principal e mais eficaz fonte de energia, que mantém órgãos e sistema muscular em funcionamento.
Outro aspecto que supervaloriza as proteínas é a ideia de que para se aumentar a massa muscular é necessário associar um alto consumo de proteínas aos exercícios físicos. Portanto pensamos de forma errada, pois se o músculo é composto na sua maioria de proteína, então para aumentarmos nossa massa muscular precisamos somente de proteína.
Analisaremos agora a grande quantidade de suplementos alimentares vendidos no mercado com alto teor proteico, não há problema nenhum em ingerir proteína, mas o maior problema está no excesso dela, para aumentarmos um quilo de músculo, nosso corpo necessita em média de um saldo adicional de 7000 calorias, e essa quantidade de caloria não poderá ser somente de proteína, aí entra o papel importante dos carboidratos em nossa dieta, pois quanto maior a massa muscular maior o consumo de calorias para a manutenção e funcionamento de nosso corpo.
Portanto o consumo de proteínas não deve ultrapassar o limite diário de absorção deste nutriente pelo organismo, que mesmo para indivíduos com grande massa muscular não ultrapassa 2 gramas por quilo de peso por dia, ou seja um indivíduo de 80 kg, não consegue utilizar mais que 160 gramas de proteína por dia. O que ele consumir a mais será eliminado pelo corpo através dos rins. 
E o problema está exatamente aí, a sobrecarga renal pelo alto consumo de proteína poderá levar a grandes complicações futuras.