Manter atletas nas fileiras militares é prática comum em todo o mundo.
China ficou em segundo lugar no Rio-2011.
China ficou em segundo lugar no Rio-2011.
Folha.com
Com 40 de suas 45 medalhas de ouro obtidas por atletas de alto rendimento incorporados pelas Forças Armadas, o Brasil ficou no topo do quadro de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, encerrados neste domingo no Rio.Na edição anterior, o país terminou em 31º lugar. O Ministério da Defesa não fez nenhum segredo: a intenção era evitar um vexame como anfitrião. Por isso, lançou editais de incorporação para manter 350 atletas de elite nos quartéis até 2016.
Se só as conquistas dos militares profissionais fossem consideradas, o Brasil encerraria o evento em nono lugar. Os brasileiros conquistaram 45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes. Os recrutados foram responsáveis por 40 ouros, 29 pratas e 28 bronzes.
O maior medalhista da competição foi o nadador Gabriel Mangabeira, com cinco ouros --nos 50 m e 100 m borboleta e costas e no revezamento 4 x 100 m medley-- e uma prata no 4 x 100 m livre.
Manter atletas nas fileiras militares é prática comum. De acordo com o Conselho Internacional do Esporte Militar, 44% dos medalhistas dos Jogos de Pequim-2008 eram militares. A China não foi contabilizada na estatística por não revelar quantos atletas olímpicos treinam nas Forças Armadas.
No Rio-2011, a China ficou em segundo lugar, com 37 ouros, 28 pratas e 34 bronzes. O país também teve a segunda maior medalhista, a nadadora Jiao Liuyang, que é oficial do Exército chinês.
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