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terça-feira, 26 de julho de 2011

“Atletas de farda” fazem Brasil vencer Jogos Militares

Manter atletas nas fileiras militares é prática comum em todo o mundo.
China ficou em segundo lugar no Rio-2011.



Folha.com
Com 40 de suas 45 medalhas de ouro obtidas por atletas de alto rendimento incorporados pelas Forças Armadas, o Brasil ficou no topo do quadro de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, encerrados neste domingo no Rio.

Na edição anterior, o país terminou em 31º lugar. O Ministério da Defesa não fez nenhum segredo: a intenção era evitar um vexame como anfitrião. Por isso, lançou editais de incorporação para manter 350 atletas de elite nos quartéis até 2016.

Se só as conquistas dos militares profissionais fossem consideradas, o Brasil encerraria o evento em nono lugar. Os brasileiros conquistaram 45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes. Os recrutados foram responsáveis por 40 ouros, 29 pratas e 28 bronzes.

O maior medalhista da competição foi o nadador Gabriel Mangabeira, com cinco ouros --nos 50 m e 100 m borboleta e costas e no revezamento 4 x 100 m medley-- e uma prata no 4 x 100 m livre.

Manter atletas nas fileiras militares é prática comum. De acordo com o Conselho Internacional do Esporte Militar, 44% dos medalhistas dos Jogos de Pequim-2008 eram militares. A China não foi contabilizada na estatística por não revelar quantos atletas olímpicos treinam nas Forças Armadas.

No Rio-2011, a China ficou em segundo lugar, com 37 ouros, 28 pratas e 34 bronzes. O país também teve a segunda maior medalhista, a nadadora Jiao Liuyang, que é oficial do Exército chinês.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Malhar de estômago vazio não ajuda a queimar gordura, diz estudo

Revisão sobre o assunto foi publicado no "Strength and Conditioning Journal".
Exercitar-se em jejum pode inclusive prejudicar a saúde.

Folha.com
Malhar enquanto se passa fome pode ir contra a sabedoria convencional, mas muitos atletas e "ratos de academia" fazem força com o estômago vazio, acreditando que dessa maneira irão queimar mais gordura.

O conceito, defendido em livros populares de condicionamento físico na última década, dita que o ato de exercitar-se com o estômago vazio força o corpo a buscar combustível nos depósitos de gordura acumulada em vez de correr atrás dos carboidratos mais facilmente disponíveis depois de um almoço ou lanche pré-malhação.

Mas, embora isso pareça fazer sentido, pesquisas mostram que exercitar-se desse jeito não oferece nenhum benefício, podendo inclusive trabalhar contra a saúde.

Após anos de revisão de pesquisas sobre o assunto, um relatório publicado nesse ano no "Strength and Conditioning Journal" concluiu que o corpo queima basicamente a mesma quantidade de gordura, desconsiderando se você se alimentou ou não antes do exercício. Porém, você pode perder musculatura fazendo esforço em um estado de esgotamento e, sem o combustível necessário para apoiar esse esforço, a intensidade do exercício e a queima global de calorias podem sofrer redução.

Uma das pesquisas revisadas para o relatório examinou ciclistas quando treinavam depois de comer e quando treinavam em jejum. Quando treinavam sem nada em seus estômagos, aproximadamente 10% das calorias queimadas vinham de proteínas, incluindo perda muscular.

Em uma outra pesquisa publicada em 2002, cientistas descobriram um benefício adicional de uma refeição pré-malhação: mulheres saudáveis que consumiam 45 gramas de carboidratos antes de seu exercício acabavam comendo menos durante o restante do dia.

Do "The New York Times"